Informações técnicas


Este blog é dedicado à divulgação das atividades do Clube de Astronomia e do Observatório Astronômico Didático Capitão Parobé do Colégio Militar de Porto Alegre.

Localização

Pátio do 1º CTA, Rua Cleveland, 250, com entrada pelo 1º CGEO, antiga 1a. DL, bairro Santa Tereza, Porto Alegre

Rio Grande do Sul – Brasil

30º03’55”SUL 51º13’04”NORTE

Altitude: 69m

Características óptico-físicas do telescópio Celestron C11

Sistema óptico: Catadióptrico Schmidt-Cassegrain; Abertura (D): 11pol (279,4mm); Distância focal do espelho primário(F): 110,2 pol (2799,1mm); Razão focal (número f) = F/D: f/10; Maior aumento útil: 660X; Menor aumento útil: 42X; Poder de resolução (s) = 11,6”/D: 0,42”; Resolução fotográfica: 200 linhas/mm; Poder de concentração de luz: 1593X; Magnitude visual limite m lim = 7,5 + 5log (D): 14,73; Foco próximo com ocular: 60’; Foco próximo com câmera: 60’; Comprimento do tubo óptico: 25 pol (635,0mm); Massa: 27,5 libras (12,5kg).

Características óptico-físicas do telescópio Celestron CPC800

Sistema óptico: Catadióptrico Schimidt-Casegrain; Abertura: 8pol (203,2mm); Distância focal: 2032mm (80”); Número f: f/10; Maior aumento útil: 480X; Menor aumento útil: 29X; Poder de resolução: 0,57”; Resolução fotográfica: 200linhas/mm; Poder de concentração de luz: 843X; Magnitude visual limite: 14,04; Comprimento do tubo óptico: 17” (43,18cm); Massa: 42 libras (19,1kg).

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Aluna do CMPA representará o Brasil na 7ª Olimpíada Latino-americana de Astronomia e Astronáutica

(Matéria escrita e publicada por Cel Araujo originalmente na página eletrônica do CMPA)
A aluna Ana Paula Lopes Schuch, do 3º Ano, partiu ontem, 27/09/2015, para a cidade do Rio de Janeiro, onde foi completar a composição da equipe de cinco estudantes que representarão o Brasil na 7ª Olimpíada Latino-americana de Astronomia e Astronáutica (7ª OLAA) que se inicia nesta segunda-feira, 28/09/2015.
Ana Paula é uma das mais destacadas e laureadas alunas do CMPA em olimpíadas científicas, sendo multimedalhista de ouro em várias competições locais e nacionais, como a ORM, a OBMEP e a OBM.
.Confira a abaixo a matéria da Agência Brasil:

Começa no Rio Olimpíada Latino-Americana de Astronomia
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
Representantes da Argentina, do Paraguai, Uruguai, Chile, da Bolívia, Colômbia e do México, além do Brasil, participam da competição (Divulgação OBA)
zOs cinco melhores alunos da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) do ano passado, selecionados entre 100 mil estudantes do ensino médio, representarão o país, a partir desta segunda-feira (28), na 7ª Olimpíada Latino-americana de Astronomia e Astronáutica (OlAA), que ocorrerá no Rio de Janeiro até 4 de outubro. A abertura oficial do evento será no Planetário da Gávea, onde os estudantes farão a primeira prova prática de reconhecimento do céu. O cronograma de atividades poderá ser acessado aqui.
As delegações chegaram ao país no domingo (27) e ficaram hospedadas em um hotel no Flamengo, na zona sul da cidade. A OLAA ocorrerá também no município de Barra do Piraí, centro-sul do estado. Participam representantes da Argentina, do Paraguai, Uruguai, Chile, da Bolívia, Colômbia e do México, informou o  presidente do evento, o astrônomo João Batista Garcia Canalle, professor do Instituto de Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Ele disse esperar que, em breve, o Peru, a Venezuela, Nicarágua e o Panamá criem suas olimpíadas nacionais e, a partir daí, formem equipes para concorrer na etapa latino-americana.
A OLAA tem provas teóricas individuais e em grupos de três alunos de países diferentes. Isso serve, ressaltou Canalle, para mostrar a eles que ciência se faz de forma coletiva e multinacional. “Já é um primeiro recado que eles acabam aprendendo: discutir suas ideias para resolver um problema, falando línguas diferentes”. Há uma prova individual de reconhecimento do céu dentro de um planetário e uma prova de céu real, “onde se aponta para dez estrelas e o aluno tem que escrever o nome delas”. A prova de céu real envolve o manuseio de telescópio. Outra prova em grupo, também multinacional, visa à construção de uma base de lançamento de foguetes, além do próprio foguete, e a simulação do lançamento. Tudo é feito com garrafas Pet. São concedidos prêmios para estimular os estudantes a se empenhar mais.
Na última edição da OLAA, no Uruguai, os estudantes brasileiros conquistaram três medalhas de ouro e duas de prata, o prêmio especial de Melhor Prova Individual por terem gabaritado os exames, premiação especial de melhor prova em grupo e de foguetes, além do título de melhor companheira da olimpíada para a aluna de Vitória (ES) Carolina Lima Guimarães. “Foi a equipe mais premiada de todas as seis olimpíadas latino-americanas”. O Brasil sempre foi líder da OLAA, disse o coordenador do evento, o astrônomo Eugênio Reis Neto. “Sempre ficou bem colocado. Sempre foi um dos melhores, senão o melhor time, da [olimpíada] latino-americana”.
Reis Neto admitiu que o bom resultado apresentado pelos alunos brasileiros estimula outros estudantes do ensino médio a entender melhor e a gostar mais das ciências. “São um exemplo para os demais. Eles já são naturalmente estudiosos, não foram selecionados à toa”. Canalle acrescentou que conhecendo mais de perto o que faz um astrônomo, fica mais fácil para o aluno decidir se seguirá ou não essa carreira, que envolve muita pesquisa, trabalho em observatórios e planetários e, paralelamente, oferece o ensino em graduação e pós-graduação.
Intercâmbio
Na avaliação do presidente da OLAA, também coordenador da competição, olimpíadas organizadas por pessoas de diferentes sociedades científicas contribuem para por em contato, mesmo a distância, cientistas e pesquisadores com os professores do ensino médio. É o que ocorre na OBA, por exemplo, disse ele. O Brasil tem experiência de 18 anos da olimpíada nacional. A OBA é feita sempre no mês de maio e inclui alunos do ensino fundamental e médio. No ano passado, 837 mil estudantes de todo o país participaram do certame.
AstronomiaJoão Batista Canalle destacou que os alunos que participam dessas olimpíadas costumam se preparar previamente, como ocorre nas olimpíadas desportivas. “E o preparar para uma olimpíada científica é estudar, o que mais queremos que eles façam. O aluno vai ler um pouco mais, o professor vai ensinar um pouquinho mais, e nós, da OBA, procuramos colaborar com os professores, fornecendo material de estudo, porque sabemos que eles não são astrônomos. Damos sugestões de atividades de observação de dia e de noite. É como se fosse um estudo dirigido a distância entre os responsáveis pela organização da olimpíada e aqueles que ensinam os conteúdos”.
Segundo o astrônomo, o estreitamento de relações é benéfico para o professor, que trabalha melhor os conteúdos com seus alunos, ao mesmo tempo em que aproxima os estudantes das ciências. A participação em várias olimpíadas permite ao aluno se aprimorar a cada edição, como acontece em provas desportivas. “O aluno sempre sai ganhando quando está estudando um pouco mais”.
Outra equipe de cinco alunos do último ano do ensino médio defendeu o Brasil, em julho deste ano, na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astronáutica, disputada por mais de 400 estudantes de 42 países, na Indonésia. O Brasil obteve quatro menções honrosas.
De acordo com informação da assessoria de imprensa da OLAA, os alunos que participarão da disputa tiveram vários treinamentos. Eles estudaram com especialistas no Observatório Abrahão de Moraes, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo e aprenderam mais sobre a disciplina no Laboratório Nacional de Astrofísica, em Brazópolis (MG).
Feita desde 2009, a Olaa foi criada em Montevidéu, no Uruguai, por sugestão do Brasil.
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Percurso astronômico do CMPA em 2014/2015
zComo resultado da participação dos alunos do CMPA, juntamente com outros 800 mil alunos de todo o Brasil, na XVII Olimpíada Brasileira de Astronomia, realizada em maio de 2014, no final do mês de setembro 12 alunos foram selecionados entre os mil aprovados para a pré-seleção para as Olimpíadas Internacionais de Astronomia que ocorrem em diferentes partes do mundo.
Após nova seletiva, desses 12, os três alunos do 3º Ano foram selecionados entre os 100 que disputaram a seletiva final em março para escolher somente os 10 que representarão o Brasil nas competições internacionais.
Desde o momento em que tomaram conhecimento de sua classificação, os alunos se dedicaram com afinco a estudar Astronomia e Astrofísica, sendo orientados pelos professores coordenadores do Clube de Astronomia e do Observatório Capitão Parobé, mesmo durante as férias de verão. Em dezembro de 2014 e janeiro e fevereiro de 2015, realizaram mais três provas classificatórias não presenciais, online. Essa foi, porém, somente a preparação final, haja vista que o trabalho de base vinha sendo feito pelos alunos e pelos orientadores já há alguns anos.
Do dia 29 de março até o dia 01 Abr, os três alunos, juntamente com o Prof. Ms. Luiz Carlos Gomes, Orientador do Clube de Astronomia, estiveram em Barra do Piraí, RJ, juntamente com cerca de 120 estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e particulares de todo o País, para realizar a última etapa de um conjunto de cinco provas que definiram, então, os representantes brasileiros. Essa etapa presencial constou da resolução de vários problemas teóricos e de duas provas práticas que envolveram conhecimento do céu, utilização de equipamentos e descrição de fenômenos in loco.
Em virtude das seríssimas restrições de verbas que o CMPA e todo o setor público federal enfrentam, a ida dos representantes do Colégio só foi possível de ser viabilizada através de um grande esforço realizado pela Associação dos Amigos do Casarão da Várzea (AACV-APM).
Durante todo esse tempo, a preparação dos alunos aconteceu nas dependências do Laboratório de Física, no espaço do Observatório Astronômico Parobé e, também, nas respectivas residências, quando orientadores e alunos mantinham contatos por e-mail, redes sociais e telefone.
Como resultado desse esforço, os alunos Pedro Henrique da Silva DiasAna Paula Lopes Schuch e Adrisson Rogério Samersla foram selecionados para compor as equipes brasileiras que disputarão as olimpíadas internacionais de Astronomia em 2015. Pedro Dias foi para Java, Indonésia, onde disputou a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astronáutica, entre 26 de julho e 4 de agosto; Ana Paula competirá agora na 9ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica, a ser realizada entre 9 e 16 de outubro, em Barra do Piraí, Rio de Janeiro; Samersla ficará na reserva de ambas as equipes.
O CMPA ressalta o trabalho competente e incansável do Prof. Ms. Luiz Carlos Gomes, criador e orientador do Clube de Astronomia, que, desde o ano de 2001, já teve oito alunos selecionados para representar o Brasil em olimpíadas internacionais dessa área.

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